segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

talking 'bout us

Nós odiamos ficar paradas, mas conseguimos passar fácil um dia inteiro vendo séries no computador.
Temos várias músicas no iPod, mas geralmente ouvimos só uma repetidas vezes.
Damos muito mais valor a companhia do que ao lugar.
Choramos por nós, choramos pelos outros, choramos de alegria, choramos de saudade, choramos por nada e por tudo.
Acreditamos em destino e não em coincidências.
Ainda assistimos contos de fada da Disney, e geralmente vemos um mesmo filme mais de 5 vezes.
A gente nunca dorme quando deita na cama, ouvimos várias músicas, ou pensamos em várias coisas antes de pegar no sono.
Contamos tudo para nossas amigas.
Sim, ainda nos apaixonamos por celebridades.
Sofremos por nunca conseguir demonstrar quem realmente somos ou o que pensamos, mas continuamos tentando.
Odiamos ser comparadas, mas sempre fazemos comparações.
Não vemos sentido nas palavras: 'amor próprio' mas sabemos que sem elas perdemos o controle.
Somos contraditórias, mas temos uma opinião formada.
Amizade não tem preço.
Adoramos viajar, e sempre temos um momento depressão-nostalgia vendo as foto
Pensamos mais que agimos.
Confiamos muito nas pessoas, e na maioria das vezes quebramos a cara por isso.
Sonhamos, sonhamos, sonhamos e nunca deixamos de acreditar que eles vão se tornar realidade.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Sem razão

Minha vontade agora é de começar a escrever sobre uma coisa e terminar falando de outra totalmente diferente, é não ter restrições, nem pensar demais, é sair digitando o que der na cabeça e esvaziar um pouco tudo que eu penso e não boto pra fora. É tentar organizar ou esclarecer muita das coisas que me fazem chorar do nada, é tentar achar o porquê de tanta gente sofrendo e tantas outras não dando valor ao que tem, é admirar quem percebe pequenas atitudes e agradece todos os dias por estar vivo, é sofrer por quem eu nem conheço, e mais ainda pelos que conheço, é começar a pensar em sorte, destino, coincidências e de repente não pensar em nada, é ser dramática e aprender a curtir minha própria companhia, é não pensar no que o outro tem, mas acreditar que ainda há muita coisa por vir, é cantar sozinha, olhar pra lua, sair correndo, lançar tudo que me preocupa pra fora, é estar vazia mas não sentir um vazio, é conhecer meus momentos.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Praia

Descobri o mar, relembrei o que é ter costas queimadas e rosto vermelho de um dia inteiro no sol, tomei um 'caixote' atrás do outro e depois ri quando vi todo mundo olhando pra ver se eu estava viva. Andei pela areia sem rumo, sem hora, sem preocupações... Falei, falei, e não parei de falar. Sentei na mala de um carro com os pés pra fora, fui rindo e comendo poeira até chegar à praia de novo. Joguei água nos outros, pulei 7 ondas sem estar no reveillon, cacei tatuís, peguei conchas, deixei o vento tomar conta, prendi o cabelo porque não estava mais dando certo. Apostei corrida, botei os óculos de sol, falei mais, andei mais. Entrei no mar de novo e aprendi que em ondas grandes você mergulha e não vai por cima! Boiei, pensei na vida, começando a ficar mais quieta do que o normal, depressão momentânea.
Centralizei todos meus pensamentos naquele momento, e em como eu odeio ficar sozinha, e em todos os amigos que estavam a minha volta, e na felicidade que eu estava começando a sentir, e nas ondas que estavam se formando, que não vale a pena depender de alguém pra ser feliz, nem pensar todo o tempo em uma só pessoa, a onda veio, eu mergulhei, e levantei outra.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Incerto

Programar o dia de amanhã é a certeza da rotina. Pensar muito no que falar pra quem você quer que te ouça é a certeza do fracasso. Fazer comparações é a certeza da insatisfação. Se entregar por completo é a certeza da perda de controle. O amor é a certeza da felicidade. A vida é a certeza do presente. A morte é a certeza do futuro. Imaginar o que você vai ser, que faculdade vai fazer, onde morará, com quem casará, quanto tempo viverá, se fará alguma coisa diferente pro mundo, se será feliz e se o que deseja se realizará é a certeza do incerto.
No final o incerto é o interessante, o diferente, o inesperado, o surpreendente, o que te faz chorar de alegria e o que te faz achar que viver vale a pena, pois a certeza é sinônimo do previsível.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ponto de vista

Alegria, vontade de viver, música animada tocando. Sonhos, acreditar que a maioria deles se tornará realidade, criar planos pra vida. À noite, antes de dormir, pensar tanto neles que acorda querendo dormir de novo. Durante o dia vem a depressão... aquela visão de tudo, que não é bem vinda, o dramático da vida.
"Nada da certo nem dará, tudo que eu quero não vai se concretizar."
Um tempo depois... Exagero, tudo é tão simples, a gente que complica, o que importa é ser feliz, se é sozinho ou não, se é aqui ou lá, uma busca constante e incansável pela felicidade que pode durar pouco mas é indispensável.